![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0488-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0618-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0565-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0675-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0751.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0638-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0434-HDR.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0421.jpg)
![](/wp-content/uploads/2020/03/55A0443-2.jpg)
Sinopse
Este trabalho não pretende ser uma reportagem documental da fábrica, mas antes uma proposta visual desconstrutivista da mesma. Aborda-a de uma perspectiva menos óbvia e mais criativa, menos imediatista e mais entrópica. Mostra o que seria impossível de ver a olho nu. Tudo o que outrora foi concebido para funcionar, hoje desempenha assumidamente o seu papel, ainda que inestética e discretamente em local (porventura) inacessível. Nada pode ser negligenciado num sistema de engenharia tão complexo como o de um Complexo Industrial. Não há pudor em mostrar um detalhe desprezível, ou um mecanismo fora do seu tempo. Tudo faz parte desta mecânica e tudo faz parte deste trabalho.
Descrição
A ideia de fotografar a unidade industrial da Água de Monchique, surgiu quando comecei à procura de um tema diversificado em termos de complexidade visual e também com algum tipo de movimento.
O título “Mecânica da Água e do Tempo” refere-se por um lado ao mecanismo de produção em si, no seu carácter mais industrial e sistemático, e por outro lado à complexidade a que o Tempo nos pode sujeitar. Sem um uso controlado desse tempo, teria sido impossível obter alguns dos efeitos fotográficos exibidos. Ele é o factor que dá enquadramento à mecânica da água e relativiza todos os processos inerentes.
Fotografar é a arte de saber ver para poder mostrar. Uma fotografia não tem expressão ou significado, se não for vista e inerentemente interpretada. O fotógrafo não tem apenas a função de observar e captar. É impelido a mostrar a sua criação, como se de uma relação causa-efeito se tratasse. Nesse processo, ele contagia a imagem com a sua própria subjectividade. É algo indissociável na arte de fotografar.
Este trabalho esteve patente na galeria de exposições da Biblioteca Municipal José Mariano Gago em Olhão, entre os dias 6 e 30 de Abril de 2019, e posteriormente na sala de exposições da CCDR Faro, de 19-Ago a 30-Set 2019. A referida exposição contou com 23 fotografias de 75×50 (cm), impressas em alumínio Dibond.
![](https://novo.pedroqueiroga.pt/wp-content/uploads/2020/04/Q5D8711.jpg)
![](https://novo.pedroqueiroga.pt/wp-content/uploads/2020/04/Q5D8647.jpg)
![](https://novo.pedroqueiroga.pt/wp-content/uploads/2020/04/Q5D8674.jpg)
![](https://novo.pedroqueiroga.pt/wp-content/uploads/2020/04/Q5D8666.jpg)
![](https://novo.pedroqueiroga.pt/wp-content/uploads/2020/04/Q5D8694.jpg)